Corredor

Fui ao lado dela, sempre, sem dizer uma palavra.

-Bem... naquele lado é a direcção e a secretaria - disse assim que passamos por ambos.

Acenei.
- Okay...

-E ali - apontei - as salas de aula e os estudios.

-Interpretação - disse com um sorriso, algo admirada por perguntar algo.

- Ahh... Boa.
Sorri levemente, encarando o chão e olhando para ela depois.

-Não tens que agradecer - disse com um sorriso.

Acenei apenas. Voltei a olhá-la depois.

-Então vamos - disse dirigindo-me para o exterior.

Encerrado.

Segui-a, uma vez mais.

Encerrado

Eu estava com os meus fones nos ouvidos descontraída e a andar pelos corredores, sem saber exactamente aquilo que fazer.
Suspirei.
Os dias ali estava a ser normais, bons no sentido de estar a fazer uma coisa que eu gostava, mas por outro lado... Por outro lado, tinha saudades dos meus amigos e da mina familia.

Edit.

Resolvi sair dali e ir dar uma volta....

Encerrado

*Chegámos ao corredor ja perto da zina do meu quarto.*



- Já me podes por no chão.

No que é que tu estás a pensar, Tom?! Põe-na no chão, seu estúpido!
Pu-la no chão, perto da parede, para que se pudesse segurar na mesma. Quando percebi que estava a muito pouca distância dela, encostei-me à parede oposta.

*Puxei-o para mim para o provocar, apoiando-me só num pé.*



- Eras capaz de fazer sexo aqui?

Com ela? Eu fazia sexo em todo o lado... Pronto, ok, todo o lado talvez não. Mas estava a sentir-me bem capaz de fazer ali.
- Agora? Tu és doida, totalmente - disse apoiando-me com as mãos na parede.

- E? - Rocei a perna na parte de fora da dele ao dobrar a minha e sossurei-lhe ao ouvido totalmente colada a ele. - Não tinhas coragem.

- Achas mesmo que não tinha?! - perguntei, puxando a sua saia para cima com as minhas mãos a percorrerem as suas pernas à medida que o fazia.

-Tenho a certeza. - Gargelhei baixinho passando as mãos por dentro da t-shirt dele para o provocar mais.

Encostei-a a parede e, sem nunca me esquecer de ter cuidado com o seu pé magoado, agarrei-lhe as pernas pela parte detrás do joelho e fiz com que ela as enrolasse na minha cintura. Suportei todo o peso do seu corpo, sem que ela tivesse de fazer força com as pernas á volta da cintura para não cair ao chão.
- Adoro raparigas com gravatas, já te tinha dito? - disse mordendo o lábio.

- Não, mas já tinha reparado que tens uma panca por caparigas cuja saia deixa as nádegas à mostra. - Sossurrei-lhe ao ouvido já com as mãos na nuca dele.