Sala de Estar

*Entrei em casa e fui logo para o meu quarto.*


Encerrado

*Voltei à sala e fui até à varanda.*

Retirei a chaves do bolso e abria porta com todo o cuidado para não fazer baruho nenhum ao entrar.
Não escutei nenhum barulho dentro da casa, apenas o vento, fazendo-me acreditar que seria alguma janela aberta.
Segui para a Sala e os meus olhos prenderam-se na silhueta feminina que estava junto da varanda.
Aleena. Pensei instintivamente.
Os meus pés fizeram tanto barulho como um gato a pisar o algodão, embora nem todos os gatos fossem muito amigaveis.
Aproximei-me dela e tapei-lhe os olhos.

*Levei uma mão até as que tapavam os meus olhos e sorri toda contente.*



- Z... Que fazes aqui? - Voltei-me para ele e abraçei-o sem esmagar o Hórus.

Eu abracei-a retraindo-me um bocado por causa daquele pequeno leão assassino de T-shirts de marca. Ainda assim, depositei-lhe um beijo nos lábios, com cuidado e ternura.
- Adivinha!

- Estás de visita de médico? - Perguntei pousando o gatinho no chão já acordado e voltei a abraçá-lo pelo pescoço ainda a sorrir-lhe. Que bela surpresa! A melhor que podia ter desde que tinha ali chegado.

Os meus lábios procuraram os dela, depois sorri-lhe.
- Nem por isso, acabei de vir da Escola. - Deixeia ideia a meio, apra ver a sua reacção.

- Vais ficar cá? Comigo? - Sorri-lhe ainda mais alegre e saltei para o cólo dele abraçando-o pelo pescoço.

Seguren-a pelas pernas, apoiando as minhas mãos no seu rabo de forma atrevida.
- Sim, contigo, my love.

- Vê-la as mãos, se o meu irmão aparece ainda te esfola mais que vivo, mas antes esquarteja-te. Mas já que ficas tens de ficar cá em casa. - Os meus olhos brilhavam ainda sem acreditar que ele tinha vindo atrás de mim para ficar.

Ri-me divertido com aquilo do irmão dela.
- Ele não precisa de saber onde eu te ponho as mãos. - Lacen-lhe um sorriso sedutor e atrevido.- Achas que ele vai gostar de saber que eu fico cá em casa?

- Acho que vai odiar, mas já que ficas tem de ser aqui bem perto de mim. - Acariciei-lhe a cra com uma mão e beijei-o.

A minha lingua procurou a sua, puxei-a para mim e deixei os nossos corpo colarem-se um no outro.

*Beijei-o da mesma maneira enquanto descia a mão que tinha na cara dele para o seu pescoço.*

Uns segundos depois, tivemos de parar para respirar, mas não afastamos os nossos rostos.
- Sabes que te amo?

- Sei. E tu também sabes que te amo. - Sorri-lhe corando ligeiramente.

- Adoro ver-te coradinha. - Ri-me divertido e carinhoso. - Ficas ainda mais irresistivel.

- Vê também os pensamentos, Zane. Já sei onde esses pensamentos levam. - Pus-me no chão devagar.

Suspirei e revirei os olhos.
- Os meus pensamentos só por si não te tiram a virgindade. - Ri-me.

- Eu sei, mas eles pensam em tirar e nós combinámos em esperar. Eu quero que seja especial, tu sabes. - Sentei-me no sofá com o Hórus ao cólo.

Bufei frustado, quer dizer até aquela bola e pelo ambulante tinha mais minos que eu! Será que se eu tivesse pelo e bigodes daqueles ela já não pensava assim~?
- Sim, eu espero... - Encolhi os ombros. - Mas não sei qual a diferença, até já estamos noivos!

- Noivos não é casados. Sabes bem que para mim tem diferença. Porque é que estás a reagir assim, agora? - Suspirei e olhei para o chão. - O sexo é assim tão importante para ti que não podes esperar mais um tempo sem fazeres dramas?

Olhei-a meio frustrado.
- Lee, eu sou um homem, sou um animal! - Disia quase que desesperado. - Tenho institos carnais, necessidades! . - Atirei-e para o sofa de pernas meia abertas. - O Zaneção está em tensão, ele só me diz "Dá-me uso, por favor, usa-me!" - Olhei para o meio das minhas pernas com ar dramático. - Ele até já ameaçou suicidar-se se não o usar! E depois, já imaginaste? Como vamos ter os nossos Zanes e Aleenas a correr pela casa se o Zaneção não funcionar?

*Ri baixinho e pousei o gatinho no sofá.*



- Z... - Sentei-me ao cólo dele com uma perna para cada lado. - Tenta entender-me. Já faltou mais, ok? Aguentas umas semanas? Por mim... - Esperei a reacçõ dele.