Jaymelin Rogers e June Sandler

Tirei o resto da roupa devagar e acabei. Guardei a muda anterior em cima da cadeira.
- Já está...

Quando ouvi as suas palavras, virei-me novamente e abri os olhos. Ela já estava com uns calções e um top de alsas. Continuava magnífica...
- Importaste que me descalce? - pedi e depois percebi a estupidez da minha pergunta.

- Não. Para te deitares até é melhor, debaixo dos cobertores depois pode ficar sujo e...
Apercebi-me de que corava ao dizer aquelas palavras.

- Sim, é uma estupidez, nem sei porque te perguntei.
Descalcei os sapatos e deixei-os ao lado da cama, juntos, a um canto. Ri da minha figura, a perguntar se devia descalçar os sapatos.

Deitei-me a um canto da cama, arranjando espaço para que ele se deitasse ao meu lado. Corei ainda mais ao fazê-lo.

Deitei-me na cama, a seu lado e puxei os cobertores sobre nós, certificando-me de que, pelo menos ela, estava bem tapada.
- Melhor? - perguntei sorrindo-lhe, acariciando o seu cabelo.

- Sim.
Sorri-lhe, olhando nos seus olhos.
- E tu?

- Estou óptimo Jaymie - murmurei, virando-me de frente para ela, respondendo-lhe com o meu melhor sorriso.

Olhei-o nos olhos, cheia de vontade de o beijar. Mordi o lábio inferior, sentindo arrepios pelo corpo todo apesar de ambos estarmos bem quentes debaixo dos cobertores, devido à proximidade dos nossos corpos.

Sem pensar mais nas consequências, enrolei um braço à volta da sua cintura e colei-a a mim, beijando-a suavemente de seguida.

Correspondi ao beijo dele, deixando que me abraxasse. Sabia bem de mais estar nos seus braxos. Deixei que as minhas maos vagueassem pelo seu peito e as pernas se roxassem nas suas, aumentando o contacto entre nos.

Senti o meu corpo relaxar ao entrar em contacto com ela, como uma injecção que me deixasse o corpo todo a formigar. Mesmo assim ainda conseguia sentir a sua pele quente por baixo dos meus dedos.
Movi os meus lábios com ela, deixando-a guiar os meus, para saber como é que ela gostava dos meus beijos. Não queria ser bruto, mas também não queria que os meus beijos a deixassem a desejar melhor.

Passei a mao nos seus cabelos, continuando a explorar a sua boca. As minhas maos viajavam entre essas paragens e o seu peito demasiado forte e bem constituido. A medida que as nossas linguas se juntavam deliciosamente uma ah outra, o meu corpo parecia suar por todos os lados. Sentia-me tao quente assim junto a ele...
As minhas maos pararam de novo sobre o seu peito, antes de eu cessar o beijo para o poder encarar.
- Nao tens calor?

Abri os olhos e inspirei, para controlar as hormonas. Pouco depois expirei e respondi.
- Mais ou menos - disse, com um riso abafado.
Ela estava com frio, agora estava com calor. Não duvidei mesmo nada que isso se devesse ao facto de os nossos corpos estarem tão próximos.

Mergulhei os lábios de novo nos dele num beijo longo antes de roçar os meus dentes pela sua orelha.
- Tira a camisola, tira...
Disse baixinho, ao ouvido dele, sem conseguir controlar.

Corei e fiz a minha camisola deslizar pelos meus braços, depois pousei-a no chão e voltei a enrolar os meus braços à volta da sua cintura, mantendo-a perto de mim.

Continuei a beijá-lo mordendo o seu pescoço, roçando os dentes pelo queixo dele depois. Passava as mãos pelo seu peito nú, sentindo só a pele dos seus abdominais, de seguida. Nunca me imaginara a fazer aquilo com rapaz nenhum mas... Com ele era diferente. Com ele era... Bom demais.

Sorri e fechei os olhos, sentindo as suas mãos a percorrerem o meu peito. Acariciei-lhe com a ponta dos dedos, a pele do fundo das suas costas, que o top deixava descoberta.
Sabia tão bem sentir a sua pele quente e o seu toque na minha pele.

Mordisquei mais o seu queixo, continuando a tocar-lhe devagar. Fui-me deitando aos poucos, puxando levemente o seu corpo para cima do meu.

Colei a minha testa à dela, deixando os nossos lábios a tocarem-se suavemente, e abri os olhos para fixar os seus.
Ela era tão linda... Eu nem acredito que estava mesmo ali com ela...

Mordi o lábio, fixando os seus olhos e sentindo-me corar.
- Desculpa...
Pedi, baixinho. Eu sabia que, naturalmente, estava já a ir longe demais.

- Não peças desculpa, eu gosto - murmurei beijando-lhe suavemente o pescoço.

Levantei o pescoço, deixando os seus beijos percorrerem a minha pele. Os meus olhos fechavam-se com força, gostando de sentir aquilo. Era... Bom demais.

Pousei as minhas mãos na sua cintura, puxando-a mais para mim à medida que ia descendo os meus beijos pelo seu pescoço devagar.

Não o deixava parar com aqueles beijos. Sabia mil vezes bem sentir a sua boca descer pelo meu decote daquela forma e os nossos corpos juntarem-se daquela forma tão... Boa.