Biblioteca

*Num dos caminhos para o meu quarto perdi-me e fui dar ali. Que sítiu mais irónico... Até me ri dos meus pensamentos.*

Fui à biblioteca, por várias razões. Primeira, porque era perto do quarto deles. Segunda, porque devia estar cheia de cromas e cromas normalmente eram boas na cama, pela minha vasta experiência. Eu adorava vê-las coradinhas quando mandava aqueles piropos fantásticos e super poynterianos.
Ajeitei os óculos de sol antes de entrar naquele estabelecimento, mais conhecido como a Casa dos Nerds.

*Vi um rapaz a entrar e decidi-me fazer ao bife. Só depois é que me lembrei que o reconhecia de algum lado.*



- Ora bem... Diz-me lá de onde te conheço. - Caminhei para ele sensualmente enquanto falava da mesma maneira.

Olhei para a rapariga e espreitei por cima dos óculos. Pronto, era definitivamente muito melhor do que qualquer croma que por ali andasse. Ela fazia qualquer uma querer esconder-se, como a Coral. Oh Douglas, porque carga de água ainda pensas nisso?! Sinceramente!
- Querida, se fosse a ti cavava um buraco e escondia-me, como é que é possível não me reconheceres?
Observei-a de alto a baixo, com as pernas compridas e jeitosas, com o soutien meio à mostra, o que eu achava extremamente sexy.

- Deixa cá ver-te melhor... - Mordi o lábio inferior olhando-o de forma provocadora e titei-lhe os óculos. Preci-os na minha t-shirt larga de forma a deixá-la caída ao meio para o provocar mais. - Ora se não é o baixista dos McFly... Dougie Lee Poynter em carne e osso.

Pisquei-lhe o olho.
- Afinal sempre sabes umas coisas.
Não me preocupei com o facto de ela estar a ver ou não e desci os meus olhos para as suas mamas, ligeiramente expostas pela t-shirt.

- És muito observador pelo que já percebi. Colei-me a ele e passei-lhe as mãos nos braços ainda a provocá-lo. - Deixa-me dar-te uma ajudinha... - Tirei a t-shirt e mandei-a para o chão, os oculos dele pus na minha cabeça.

Eu estava a ter um sonho molhado ou ela estava mesmo a despir-se para mim numa biblioteca. Bom, Douglas, é o teu dia de sorte.
- Nem sabes o quanto eu gosto de observar as coisas atentamente.
Sentei-me numa das mesas que ali estavam, sem largar o seu olhar, desafiando-a. Tinha muito mais piada quando eram elas a atirar-se a mim.

- Eu também gosto de observar coisas interessantes, Sabias? - Tirei-lhe a t-shirt e mandei-a para cima da minha. Poudei os óculos na mesa e passei as mãos pelo tronco dele provocando-o mais com o olhar.

- Nem sei o teu nome... Não é que isso importe, teoricamente. Mas se quiser gemer, chamo-te como?
Sentei-a em cima da mesa, ficando de frente para ela, entre as suas pernas.

- Chama-me de Kara que é o meu nome. - Puxei-o para mim pelo pescoço e desapertei-lhe as calças, fazendo-as cair no chão pouco depois. - Vamos divertir nos e tornar este sitiu mais... Interessante. - Tirei os meus calões e as collans voltando a colá-lo mais a mim.

Tirei-lhe os calções, deixando-a de roupa interior. Quando chegasse ao quarto ia ter de riscar Biblioteca da minha lista de sítios onde quero fazer sexo antes de morrer. A lista era grande, mas já tinha vários vistos...
- Interessante já ele está...

- E não é pouco... - Passei as mãos pelo corpo dele e apalpei-o ao morder-lhe o lóbulo da orelha. Não demorei muito a me desfazer do soutien e a passas as mãos por dentro dos seus boxers, apalpando-o de novo.

Sem querer saber das preliminares, por já estar suficientemente excitado... despia a ela, e despi-me a mim.
Troquei as nossas posições e entrei nela.

*Gemi baixinho e passei as mãos no tronco dele, deixando o aporveitar-me à vonatde. Subi as mãos até a nuca pouco depois sentido cada investida que fazia em mim. Dava pica fazer num sítiu daqueles, mesmo muita.*

*Ia a caminho do baile quando a juntar aos barulhos que ouvia vindos dali tive também aquela visão dos infernos. Ele... Era o Dougie... Ainda no outro dia tinhamos... Apetecia-me arrancar a cabela dela. Cabeça, braços, pernas, tudo! Mas ia aos poucos para a fazer sofrer o qiue aquilo me fazia sofrer. Não conseguis evitar as lágrimas que me caiam pela cara.*

Gemi ao começar a investir com uma velocidade louca.
Quando ouvi uns passos, saltos altos obviamente, sobressaltei-me e saí logo de dentro dela.
Agarrei nas roupas e tapei-me, antes de me virar e ver que era... a Coral?! Oh Meu Deus! Ela andava mesmo atrás de mim, da forma mais literal possível. Ela... ela gostava mesmo de mim! Oh meu Deus... fiz... fiz mesmo merda.

- Ups... Parece que estou aqui a mais. - Falei tapando as minhas partes de cima e de baixo. - É melhor eu ir, resolvam-se lá. - Vesti tudo menos as collans e saai ddali com elas na mão. A rapariga ia-me matar já estava a aadvinhar, mas eu também daria cabo dela se ela o tentasse fazer. Agora é que não me apetecia fazer cenas.


Encerrado.

- É melhor fugires mesmo! - Gritei a outra serrando os punhas e depois volteime para ele. - E tu... És um idiota, Douglas! Um grandessíssimo idiota! - Limpei as lágrimas em vão pois mal o fiz cairam outras. A Ev tinha razão, tinha toda a razão.

Vesti os boxers num ápice.
- Tu estás - linda, para além de tudo (pensei) - a fazer cenas! Nem sequer temos nada, Coral!
Virei-me de costas para ela, sem conseguir dizer-lhe aquilo. Ela parecia demasiado frágil...

- Não temos mas eu tenho sentimentos. Pensei que eras diferente mas parece que me enganei redontamente. Não pensei que... - Aproximei-me enquanto falava. - E não me vires as costas, não sou nenhuma cabra que dorme com todos.

- Eu sei - disse, mesmo sem me virar, agarrando no cabelo frustrado. - Eu sei que não és! Mas eu sou... uma cabra que dorme com todas... Eu não sou diferente só porque toco numa banda, eu sou igual a toda a gente! Eu não presto... Não presto para ti Coral.
Depois de dizer aquilo tudo puxei as calças para cima e apertei a braguilha.

- Quando me falares olha-me na cara! Eu sou gente. Olhas para a outras mas para mim nem um olhar enquanto me falas. Cerrei os punhos de novo de tanta raiva e ódio de tudo, da cena, dele, da outra, de mim, de ter de aturar a evan a dizer-me "eu avisei-te".

- Porque tu não és uma das outras! Eu não fodi contigo como fodo com elas!
Virei-me para ela, mas ao ver a sua cara quis esconder a cara dentro dum vaso.