Hospital

*Porque estavam a demorar tanto tempo? Era só uma bala. E se... E se o estivessem a tentar reanimar e...? Oh meu Deus, estou a ficar doia de tanta preocupação.*

Aleena, como será que ela estaria? A sua imagem veio-me à cabeça e o seu sorriso e todos os bons momentos que vivemos...
Parecia que tinha sido tudo há muito tempo atrás, tempo demais...

*Quando finalmente vieram ter comigo contaram as novidades. Tinham havido complicações mas ele estava estável. Tinha levado uma transfuzão de sangue por ter perdido bastante ainda precisava de mais. Também me deixaram entrar para o ir ver apesar de ele ainda etsra a dormir da anestesia. Sentei-me na cadeira à frente da cama dele e beijei-lhe a testa ao mesmo tempo que lhe acariciava a cara.*

- Não se me estás a ouvir, mas... Desculpa não te ter perdoado. Desculpa ter dúvidado de ti e ter ferido os teus sentimentos. - Limpei as lágrimas que me rolavam pela cara.

Sentia-me num sonho, a imaginar quando era criança e a correr pelos campos verdes. Nisto, escutei uma voz familiar a falar-me, mas era dificil distinguir o que ela dizia. Olhei em minha volta, mas nada vi... Oq ue eu fazia agora? Sentia como se estivesse a ser sugado e depois, era como se tivesse levado um soco no estomago e as dores espalharam-se por todo o meu corpo.
- Aleena. - Foi o primeiro nome que me veio a cabeça.

- Estou aqui, amor. Não vou sair de junto de ti a não ser que mo peças. - Tinha de lhe arranjar outro dador de sangue, só ai o podia levar do hospital.

- Estás bem? - Perguntei recordando os últimos acotnecimentos.

- Se tu estiveres... Como te sentes? - Afinal ele não me tinha ouvido mas também não era de estranhar.

- Com dores, muitas dores. - disse fechando os olhos contra minha votnade, só queria voltar aquele sono e não sentir nada.

- Eu... Desculpa o que te fiz passar, Z. Nunca devia ter duvidado do teu amor por mim. - Deitei-me ao lado dele mas de frente para si.

quando ela se deitou a meu lado, contive um grito de dor que queria soltar por ela mexer-me. Eu queria que ela tivesse a meu lado.
- Vamos esquecer isso.

- Vou tentar. - Supitei olhando para os pés da cama. Só ai me lembrei do estado do meu vestido e voltei a recordar cada segundo naquela cena na rua. Aquelas mãos todas em cima de mim faziam-me sentir mal e nojenta.

Eu fiz um esforço para acariciar o seu rosto e sorrir-lhe.
- És tudo para mim, daria a minha vida por ti.

- Ias dando, no beco... Não te quero perder de novo. És muito importante para mim. Sem ti... Não me deixes, por favor.

Eu queria ter a certeza de poder ir estar ali para ela, mas não tinha...

- Já percebi... - Limpei a minha nova lágrima e mudei de assundo. - O médico disse que aindaprecisavas de sangue mas não havia mais do teu tipo. Vou fazer de tudo para encontrar alguém que to possa dar. Não vou descançar enquanto não te puder levar comigo para casa. A não ser que não querias...

- A única coisa que quero, neste momento, é ver-te feliz. - Ferrei o labio com as dores que sentia. - Aleena, promete-me que... que se eu morrer continuas com a tua vida.

- Eu só sou feliz contigo ao meu lado, o resto do tempo sou uma miserável. E tu não vais morrer, eu não vou deixar. Deixa-me tratar de ti. - Acariciei-lhe a cara.

Eu queria dizer alguma cosa, mas tudo me doia.
- Chama o médico, por favor. - Acabei por dizer. - Não aguento de dores.

- Não demoro. - Levantei-me devagar e fui procurar com o médico. Quando voltei com o médico ele deu-lhe umas coisas para as dores que eu não percebi muito bem o que eram. Custava tanto vê-lo assim.

Eu tomei as coisas e comecei a ficar sonolento de novo a querer deixar-me viajar por caminhos incertos. Mas não me queria afastar de novo dela.

*Quando o médico saiu veio uma enfermeira para a suposta "hora do banho" Não ia deixar que o lavassem nem que fosse de tronco. Não suportava a ideia nem um bocadinho. Ainda não percebia o que éramos no meio daquela confusão mas amarmo nos bastava-me. A mulher lá percebeu a minha expressão facial e deixou as coisas. Eu é que tinha de tomar ser a enfermeira dele.*

- Dorme, eu fico aqui. - Disse acaricaindo-lhe a cara e pondo a esponja no alguidar com água.

Deixei-me ir naquele sono leve e sem preocupaçoes, deixando de sentir as dorees a corroer-me.

*Tirei-lhe aquela bata de hospital e lavei-lhe primeiro o tronco e os braços. Antes de passar ao resto fechei a porta. Não lhe viam o Zanão nem por cima do meu cadável! Que ataque ce ciumes mais idiota, Aleena.*

Lá estava a eu a correr nu pelo meio de um campo de floresta e lá estava ela, nua e linda a correr para mim. Os dois como viemos ao mundo, para fazer aquilo que sentiamos um pelo outro... Para fazer amor natural no meio das flores, como dois animais a acasalarem de forma selvagem.

*A cada parte da lavagem me vinham à memória os nossos momentos nemos "vestidos" ou melhor pensando desnudos. Por amor de Deus, Aleena. Ele neste estado e tu... Bem eu também não tinha culpa do estado em que ele me deixava.*