Apartamento de Kateryn Kahl e Michael Roberts

Assunto: Apartamento de Kateryn Kahl e Michael Roberts Qua Out 27, 2010 11:47 pm

Apartamento de Kateryn Kahl e Michael Roberts

*Entrei em casa, desapertando a gravata e deixando o casaco a um canto do sofá. Depois, deixei-me cair pra cima dele exausto. Aquela escola estava a dar comigo em doido! Acabei por fechar os olhos depois de desfraldar a camisa.*

- Continuas o mesmo... - Disse pousando a mala na mesinha da entrada. Sentei-me ao lado dele logo a seguir a me ter descalçado.

*Suspirei, antes de deixar cair a cabeça no colo dela.*
- Não fiz nada. Pelo contrário... Preciso é de muitos mimos teus...

- Mimos. - Gargalhei um bocado. - Para o trabalho que tens feito... - Mesmo assim passei as mãos pelo cabelo dele.

- Ei, eu trabalho que me farto. Só aturo é queixas de pais ao telefone! Queres trocar, jeitosa?

- Deves pensar que eu faço pouco por aquela escola. Tem de passar tudo pelas minhas mãos.

- Não tenho culpa de te terem posto na direcção, meu amor. Eu teria lá ficado mas não sou "suficientemente responsável", como sabes.

- Ainda bem que admites, amor. - Ri-me.

*Ri-me também com ela, mas depois fiquei sério e levantei-me.*
- Não tem graça.

- Hey... - Levantei-me e colei o meu corpo ao dele passando os braços à volta do deu pescoço. - Tu sabes que eu estava a brincar tontinho.

*Beijei-a uma vez antes de encostar a cabeça ao seu peito. Não era meu costume, mas naquele dia acho que estava bastante... Digamos que... Fragilizado.*

- Estás bem, amor? - Perguntei-lhe após ter correspondido ao beijo.

*Suspirei.*
- Cansado só isso. O dia correu-me mal.

*Voltei a olhá-lo e acariciei-lhe a cara com ambas as mãos.*

- Vamos descançar?

- Vamos.
*Voltei a suspirar. Que suspirante que eu estava.*

*Beijei-o e a seguir puxei-o pela mão até perto da cama.*

*Fui com ela sem a largar.*

- Vou só à casa-de-banho, amor. - Acariciei-lhe a cara e lá fui.

*Deixei-me cair na cama e fechei logo os olhos. O sono não demorou muito a pegar.*

*Quando cheguei junto da cama já ele estava ferrado. De facto o trabalho da escola moía e bem. - Vesti a camisa de dormir e deitei-me ao lado dele, fazendo-lhe festinhas no cabelo.*

*Abracei-a mais durante o sono.*

*Tapei-nos com o cobertor que estava aos pés da cama e deixei-me ficar nos braços dele, fechando os olhos em seguida. De facto aquela escola conseguia dar cabo de nós. Ao final do dia estávamos exaustos.*

*Abracei-a mais, procurando o conforto dos braços dela, mesmo a dormir.*

*Já tinha adormecido definitivamente. Tive um sonho tão estranho que fe fez acordar sobressalrada.*

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